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terça-feira, 27 de julho de 2010
A Loucura cura.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
SELF I
É jargão dizer que temos que passar por provas para entender como funciona a vida, ou como são as engrenagens desta máquina (Vida) que nós, burros humanos, tentamos entender até o detalhe...Por quê não conseguimos, ao menos por alguns momentos, dar razão aos nossos instintos e simplesmente seguir adiante, como fazem os animais e todas as representações que vemos na natureza ?...Afinal, alguém já não viu uma árvore que ao encontrar um obstáculo no meio do caminho, ao invés de deixar de crescer, simplesmente contorna o objeto e continua crescendo, e crescendo...Conhece algo assim?
Por quê o ser humano, tem a incrível mania de não aceitar uma coisa tão clara como a intuição e aquele sentimento de gostar ou não de uma coisa pelo instinto ? Por quê temos a mania de racionalizar até o último fio de cabelo, para depois de muitos anos, descobrirmos que a vida tem e sempre teve uma parcela de rio em sua natureza. A vida é fluida. O sentimento é fluído, e se for racionalizado em seu todo, morre. Deixa de seguir um curso natural e se torna uma represa. E tal qual uma represa, afoga toda a vida que existe dentro dela, para fornecer outra coisa que achamos que é totalmente necessário. A eletricidade, ou nesse caso, a razão.
O ser humano busca, como em todos os seus métodos e ações, entender essas ações, e assim, muitas vezes transmite essa necessidade para o campo dos sentimentos, transformando o amor, o carinho, a raiva, a saudade, em coisas fáceis de entender através de fórmulas, preconceitos e paradigmas, que não foram criados por eles, não foram aceitos por eles, mas, que acreditam que devem seguir, pois “as coisas sempre foram assim”.
Que Homem ou Mulher, busca olhar para si mesmo, ao menos algumas vezes ao dia, e entender que o que sentimos não precisa ser renegado ou censurado, simplesmente por não estar de acordo com as tortas regras criadas pela humanidade, que mata, rouba, danifica e não pensa ? Que Homem ou Mulher, realmente se respeita ao ponto de entender que as necessidades da mente devem ser saciadas, para que a mente possa se expandir ao seu limite e assim permitir que o caminho do aprendizado se torne mais fácil e limpo. Isso não exclui a necessidade que as nossas ações sejam pautadas na bondade e em sua relevância para o todo, mas, podemos ter certeza absoluta de que seria muito mais fácil compreender a humanidade, e o ambiente que vivemos, se houvesse o mínimo de tentativas para olhar para dentro e se permitir, no sentido amplo da expressão, por algumas vezes.
Se tornar uma árvore é fácil. Basta crescer, se alimentar do solo, e fornecer uma sombrinha que podemos dizer que você se tornou uma árvore, mas, será que seria capaz de criar raízes que desestabilizassem um solo de concreto em analogia a uma realidade racional, permitindo o surgimento de uma nova face dessa mesma árvore, mas, com a mesma representação ? Podes ser uma árvore frutífera, que alimente muitos e que além de fornecer sombra, seja guardiã de inúmeras lembranças das vidas de outras pessoas? Isso é o mais difícil, e talvez a parte mais difícil do desafio da emoção contra a razão. Se transformar em outro, sendo você mesmo.
terça-feira, 20 de julho de 2010
GUERREIRO DA LUZ
Os guerreiros da luz mantém o brilho nos olhos.
Estão no mundo, fazem parte da vida de outras pessoas. Começaram sua jornada sem alforge e sem sandálias. Muitas vezes são covardes. Nem sempre agem certo.
Os guerreiros da luz sofrem por coisas inúteis, tem atitudes mesquinhas, e às vezes se julgam incapazes de crescer.
Frequentemente acreditam-se indignos de qualquer benção ou milagre.
Os guerreiros da luz nem sempre têm certeza do que estão fazendo aqui. Muitas vezes passam noites em claro, achando que suas vidas não têm sentido.
Por isso são guerreiros da luz. Porque erram. Porque se peguntam. Porque procuram uma razão – e com certeza vão encontrá-la.”
“Um guerreiro da Luz nota que certos momentos se repetem. Com freqüência se vê diante dos mesmos problemas e situações que já havia enfrentado.
Então fica deprimido. Começa a pensar que é incapaz de progredir na vida, já que os momentos difíceis estão de volta.
“Já passei por isso”, ele reclama com seu coração
“Realmente, você já passou”, responde o coração. “Mas nunca ultrapassou”.
O guerreiro então compreende que as experiências repetidas têm uma única finalidade: ensinar-lhe o que ainda não aprendeu.
Ele passa a procurar uma solução diferente para cada luta repetida – até que encontra a maneira de vencê-la.”
“O guerreiro da luz raramente sabe o resultado de uma batalha quando esta acaba. O movimento da luta gerou muita energia a sua volta, e existe um momento onde tanto a vitória como a derrota ainda são possíveis. O tempo irá dizer quem venceu ou perdeu; mas ele sabe que, a partir daquele momento, não pode fazer mais nada: o destino daquela luta esta nas mãos de Deus. Nestes momentos o guerreiro da luz não fica preocupado com os resultados. Examina seu coração e pergunta: “COMBATI O BOM COMBATE?” Se a resposta é positiva, ele descansa. Se a resposta é negativa, ele pega a sua espada e começa a treinar de novo.”
“O guerreiro da luz conhece uma velha expressão popular : ‘Se arrependimento matasse … ‘
E sabe que arrependimento mata; vai lentamente corroendo a alma de quem fez algo errado, e leva à autodestruição.
O guerreiro não quer morrer desta maneira . Quando age com perversidade ou maldade – porque é um homem cheio de defeitos – ele não tem vergonha de pedir perdão. Se ainda é possível, usa seus esforços para reparar o mal que fez.
Um guerreiro da luz não se arrepende, porque arrependimento mata. Ele humilha-se, e conserta o mal que causou.”
Manual do Guerreiro da Luz - Paulo Coelho
domingo, 18 de julho de 2010
Para ser grande...
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
- Ricardo Reis, 14-2-1933
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Pitágoras
Em Samos fundou sua primeira escola, que seria o germe das que mais tarde se estabeleceram por toda a planície mediterrânea, especialmente na Magna Grécia (Sicília), em cuja cidade de Crótona esteve o centro mais importante na vida de Pitágoras. Seus ensinos (cosmogônicos, esotéricos e metafísicos) articulavam-se em torno ao Número, onde residia a origem da Harmonia Universal, pois através dele se revelam as medidas e proporções de todas as coisas, celestes e terrestres, idéia que Platão recolhe no Timeu, seu livro pitagórico por excelência. Para Pitágoras “tudo está disposto conforme o Número” encontrando na tetraktys, ou Década, o número perfeito, e a própria expressão dessa Harmonia, pois “serve de medida para o todo como um esquadro e uma corda em mãos do Ordenador”. Harmonia manifestada fundamentalmente também por meio da música e das formas geométricas, como atestam seus famosos teoremas e a estrela pentagramática ou pentalfa, distintivo da própria fraternidade pitagórica, que continuou subsistindo durante longo tempo, ao menos até a Alexandria dos séculos II e III d.C., onde acabou se integrando na Tradição Hermética, chegando assim até nossos dias através das diversas artes e ciências que tendem à transmutação do ser humano mediante a Sabedoria, a Inteligência, o Amor e a Beleza
quinta-feira, 15 de julho de 2010
VENTO!
Acho que a maior representação, pelo menos ao meu ver, de como podemos sentir realmente a vida é o vento e suas variantes...brisa, ventania, vendaval, tornado, tufão, ciclone, etc...Nesse caso, não estou simplesmente dando uma definição não sentida de algo que só pode ser explicado pela definição dos sentimentos que temos, mas, o caso é realmente fazer uma analogia com todas as formas de se enxergar a vida, incluindo a principal, que é da nossa mãe natureza.