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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Surpresas e surpresas

A vida é cheia de surpresas. Várias. De várias formas.

Existe as surpresas. E existem AS surpresas.

Mas o que é ser surpreendido?

Normalmente temos expectativas, vontades, desejos e esses nos acompanham durante toda a vida em todos os dias. Quando algo ocorre e está dentro dessas expectativas, chamamos de surpresa. É um jeito de achar que são coisas especiais ou se não ocorrerem e de se iludir sobre não ter expectativas. É a vitória do conformismo sobre a certeza do merecimento.

Já AS surpresas, são diferentes. São as coisas que nos arrebatam. As coisas que chegam em minutos de apatia, e que abalam todas as estruturas e certezas que são os pilares das decisões tomadas até aquele momento.

E nestas surpresas, quando a vida é virada do avesso, é importante aceitar o inesperado.

A alma deve estar preparada para tomar novas decisões, procurar novos meios de sentir sã e principalmente compreender que tudo o que foi passado, foi apenas uma preparação para o que ainda há de vir. Existem milhões de formas de se encarar uma surpresa. Dúvidas, questionamentos, negação, aceitação incondicional, mas nenhuma é tão importante e válida quanto a serenidade. Serenidade para se questionar, duvidar, aceitar, negar, mas principalmente para aprender que as vezes, as coisas apenas são o que são e trazer isso para dentro de você.

Abrir a sua vida para o inesperado é o melhor modo de garantir o melhor uso das suas experiências e de transformar A surpresa em um aspecto que realmente transforme sua vida.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Animal Interno

                Muitos falam sobre conhecer o próprio interior, ou buscam caminhos diversos para atingir esse caminho, mas poucos fazem tentativas verdadeiras de se olhar por essa perspectiva. Aliás, o mais difícil não é ter esse ponto de vista, e sim admitir o que se vê quando se olha desse modo. Quando falamos de nosso animal interior, nas rodas, ou na vida em geral, devemos entender que olhar para esse animal, enxergá-lo e admiti-lo é um processo mais complexo do que simplesmente bater o olho no que somos de verdade e continuar tocando a vida, pois a partir do momento que abrimos essa porta dessa percepção, é impossível retornar ao ponto de origem.
                Esse animal interior pode ser bonito ou feio, bondoso ou raivoso, franco ou indireto, ou tudo ao mesmo tempo, mas não muda a principal característica que esse animal possui: Ser você. E sendo você, não se extingue apenas a sua vontade de deixá-lo escondido em algum canto do subconsciente  aonde não possa ser enxergado, pois esse animal continua se alimentando dos seus sentimentos e de sua capacidade de compreende-lo, afinal se você o esconde, ele irá tentar mostrar que está vivo através de aparições esporádicas na sua superfície, e então o chamamos de nosso “outro lado” ou nosso “lado diferente”....Não!...Somos o mesmo e esse mesmo só pode ser absorvido e utilizado a nosso favor a partir do momento que entendemos essa animalidade como inerente a nossa capacidade e a trabalharmos para que ele se torne parte de nós de uma forma espiritual.
                Rejeitar que temos diferentes lados e dimensões dentro de nós, é rejeitar a idéia de que podemos evoluir através da compreensão, e rejeitando essa idéia, iremos continuar batendo a cabeça na parede em busca de soluções fáceis para nossos problemas e como temos nossos espíritos guardiões, e devemos lembrar que estes guardiões esperam que possamos evoluir e atingir pontos de plenitude espiritual para que cheguem a nossa vez de auxiliar amplamente aqueles que assim desejarem, e para isso devemos nos tornar parceiros e companheiros destes, através do que somos de verdade e através da nossa animalidade.
                Não basta olhar, é preciso enxergar, e o mais difícil de enxergar é dentro...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

DUAS CARAS

Uma das minhas maiores dúvidas é a seguinte: Por quê as pessoas nos enganam ? Pergunto isso, pois em pouco tempo de vida (Pelo menos nesta), já fiz e vi besteiras o suficiente para saber que a maior lei da regência do Universo é a Lei da Ação e Reação. Essa regra é intocável e se renova a cada dia com cada ação que tomamos ou é tomada conosco e todas as conseqüências que estas geram.

            Vejo pessoas que acreditam enganarem ou que enxergam em pequenas vantagens, o melhor modo de se destacarem dos outros e ampliarem seus horizontes. A este apresento um companheiro inseparável...O FRACASSO...este ser que tem o objetivo supremo de minar todas as vontades, forças e conquistas de todos, sempre acompanha aqueles que acreditam que o melhor de ser inteligente é "aproveitar" todos os momentos possíveis e levar sempre a vantagem. Muitos não percebem que só por serem assim, já estão fracassando, pois estes conhecem um pouco da luz...

            Existem também muitos que obtêm o SUCESSO, por um curto período de tempo, e nos faz duvidar da qualidade da Justiça e realidade da bondade, mas, mesmos estes não são exemplos positivos para ninguém, servindo somente para que possamos enxergar como as coisas NÂO devem ser feitas...enfim, são o lixo do que chamamos de humanidade...

            Aconselho que para todos estes (os que já sofrem e os que irão sofrer pelas "oportunidades" aproveitadas de forma mesquinha e criminosa), o castigo de enxergar os que são bons como superiores já deve ser suficientemente atormentador, mas, não é nada comparado ao que será cobrado no momento da ação da reação....

            Assim, ter duas caras e se aproveitar dolosamente das situações e das pessoas, só pode levar a dois caminhos de dor e sofrimento. O primeiro é a dor de ser outra pessoa e de não poder ser mostrar como realmente se é, por saber que esta face é horrível para todos os demais...O segundo ponto será apontado de acordo com o conhecimento da reação e as atitudes relacionados ao conhecimento deste erro...

             E assim...o que você prefere...ser você mesmo ou viver sendo uma sombra de uma pessoa que não existe ? Que seus atos respondam...

 

terça-feira, 27 de julho de 2010

A Loucura cura.

A loucura cura .

A loucura entorpece a parte da mente que é responsável pela razão e para a loucura não importa se é a parte direita ou a esquerda do cérebro que faz isso.

A loucura enrijece o raciocínio lógico, pois é a lógica que transforma as ilusões em uma válvula de escape para as agressões, verbalizadas ou não, do dia a dia, e sendo esta saída para o concreto, qual é o motivo para voltar a fazer parte desta dita realidade.

A loucura alimenta o espírito com a consciência do eu interior, mesmo que mostrando uma visão deturpada ou selecionada desse eu.

A loucura expande os sentimentos dos que envolve, pois não existe mais a coleira do racional para que as emoções aflorem e sejam vividas em sua plenitude, e talvez por isso, os que vivem seus sentimentos intensamente, sejam chamados de loucos.

A loucura é assim a doença preferida dos artistas e gênios, pois para todo racional extremamente contundente, deve existir um contraponto e esse por sua vez pode se mostrar na forma da depressão, da esquizofrenia ou demais problemas considerados como psíquicos.

A loucura constrói um futuro incerto, não previsível, e por isso mesmo, agradável aos olhos de pessoas que acreditam que um universo em construção é muito mais interessante que uma obra finita.

A loucura espanta os fantasmas da rotina e tempera o alimento da alma, pois o mistério de se viver é aprender os limites e doutrinar a mente, equilibrando o racional e o intuitivo e dosando mais ainda os pontos de concentração e loucura que aplicamos a cada momento.

Assim, a loucura cura.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

SELF I

É jargão dizer que temos que passar por provas para entender como funciona a vida, ou como são as engrenagens desta máquina (Vida) que nós, burros humanos, tentamos entender até o detalhe...Por quê não conseguimos, ao menos por alguns momentos, dar razão aos nossos instintos e simplesmente seguir adiante, como fazem os animais e todas as representações que vemos na natureza ?...Afinal, alguém já não viu uma árvore que ao encontrar um obstáculo no meio do caminho, ao invés de deixar de crescer,  simplesmente contorna o objeto e continua crescendo, e crescendo...Conhece algo assim?

 

Por quê o ser humano, tem a incrível mania de não aceitar uma coisa tão clara como a intuição e aquele sentimento de gostar ou não de uma coisa pelo instinto ? Por quê temos a mania de racionalizar até o último fio de cabelo, para depois de muitos anos, descobrirmos que a vida tem e sempre teve uma parcela de rio em sua natureza. A vida é fluida. O sentimento é fluído, e se for racionalizado em seu todo, morre. Deixa de seguir um curso natural e se torna uma represa. E tal qual uma represa, afoga toda a vida que existe dentro dela, para fornecer outra coisa que achamos que é totalmente necessário. A eletricidade, ou nesse caso, a razão.

 

O ser humano busca, como em todos os seus métodos e ações, entender essas ações, e assim, muitas vezes transmite essa necessidade para o campo dos sentimentos, transformando o amor, o carinho, a raiva, a saudade, em coisas fáceis de entender através de fórmulas, preconceitos e paradigmas, que não foram criados por eles, não foram aceitos por eles, mas, que acreditam que devem seguir, pois “as coisas sempre foram assim”.

 

 Que Homem ou Mulher, busca olhar para si mesmo, ao menos algumas vezes ao dia, e entender que o que sentimos não precisa ser renegado ou censurado, simplesmente por não estar de acordo com as tortas regras criadas pela humanidade, que mata, rouba, danifica e não pensa ? Que Homem ou Mulher, realmente se respeita ao ponto de entender que as necessidades da mente devem ser saciadas, para que a mente possa se expandir ao seu limite e assim permitir que o caminho do aprendizado se torne mais fácil e limpo. Isso não exclui a necessidade que as nossas ações sejam pautadas na bondade  e em sua relevância para o todo, mas, podemos ter certeza absoluta de que seria muito mais fácil compreender a humanidade, e o ambiente que vivemos, se houvesse o mínimo de tentativas para olhar para dentro e se permitir, no sentido amplo da expressão,  por algumas vezes.

 

Se tornar uma árvore é fácil. Basta crescer, se alimentar do solo, e fornecer uma sombrinha que podemos dizer que você se tornou uma árvore, mas, será que seria capaz de criar raízes que desestabilizassem um solo de concreto em analogia a uma realidade racional, permitindo o surgimento de uma nova face dessa mesma árvore, mas, com a mesma representação ? Podes ser uma árvore frutífera, que alimente muitos e que além de fornecer sombra, seja guardiã de inúmeras lembranças das vidas de outras pessoas? Isso é o mais difícil, e talvez a parte mais difícil do desafio da emoção contra a razão. Se transformar em outro, sendo você mesmo.